Diocese de Juazeiro: 1ª ROMARIA DA CATEQUESE

Diocese de Juazeiro: 1ª ROMARIA DA CATEQUESE: Por Leonardo Rodrigues No domingo (27), aconteceu a primeira Romaria da Catequese, realizado pela Coordenação Diocesana da Cate...

Diocese de Juazeiro: VEM AÍ: ROMARIA DA CATEQUESE

Diocese de Juazeiro: VEM AÍ: ROMARIA DA CATEQUESE: Por Leonardo Rodrigues A Coordenação Diocesana de Catequese estará realizando dia 27 de setembro de 2015 a 1ª Romaria da Catequese ao ...

MINAD: Moldados pelo Oleiro

MINAD: Moldados pelo Oleiro: " Eu quero ser Senhor amado, Como um vaso nas mãos do oleiro Quebre a minha vida e faça de novo Eu quero ser, eu quero ser, u...

Diocese de Juazeiro: IIº módulo da Escola Bíblico-Catequética Diocesana...

Diocese de Juazeiro: IIº módulo da Escola Bíblico-Catequética Diocesana...: A FORMAÇÃO DE BONS CATEQUISTAS É HOJE DAS MAIS IMPORTANTES E URGENTES   TAREFAS DAS IGREJAS LOCAIS (Estudos da CNBB, Nº 59) Caríssim...

EU E AS LETRAS: Dinâmica do arco-íris

EU E AS LETRAS: Dinâmica do arco-íris:     “Certo dia aconteceu uma grande festa na floresta da amizade, onde o rei convidou todas as cores para participar. Foi um dia de muita ...

Nas mãos do Criador: Dinâmica Reino das Cores

Nas mãos do Criador: Dinâmica Reino das Cores: DINÂMICA “O REINO DAS CORES” Objetivo: Dinâmica de descontração e integração. Procedimento: Todos de pé, formando um círculo. Distrib...

ENCONTRO DE ARTICULAÇÃO DA PASTORAL DA EDUCAÇÃO





”A Pastoral da Educação tem hoje como grande desafio atingir os profissionais da educação, para que sejam protagonistas da Evangelização”.


Com o intuito de entender melhor o que é Pastoral da Educação e como articulá-la na Diocese de Juazeiro, BA, será realizado um encontro com o objetivo de organizar e articular esta pastoral na Diocese.


O encontro é direcionado a dois (2) representantes de cada Paróquia e será conduzido por duas Professoras da Pastoral da Educação de Barreiras, BA: Divina Maria Silva de Farias e Salete Frizon.


Data: 16.05.15
Hora: 8:30h às 16h (com intervalo para almoço de 12h às 14h).
Local: Espaço do Brasinha (ao lado da Catedral) em Juazeiro.


Investimento: não será cobrada taxa de Inscrição. As despesas de transporte e alimentação ficarão por conta de cada participante, ou Paróquia.


Desde já as Boas Vindas e o agradecimento pela participação,


Saudações!


Pe. Ibis Cassius D. de Sales Pereiral - Coordenador de Pastoral
Marcos Cardoso - Articulador da Past. da Educação

POESIAS, DINÂMICAS , REFLEXÕES, HISTÓRIAS BÍBLICAS, ETC...: UM ABRAÇO

UM ABRAÇO



O que você faz quando está com dor de cabeça, ou quando está chateado?
Será que existe algum remédio para aliviar a maioria dos problemas físicos e emocionais?
Pois é, durante muito tempo estivemos à procura de alguma coisa que nos rejuvenescesse, que prolongasse nosso bom humor, que nos protegesse contra doenças, que curasse nossa depressão e que nos aliviasse do estresse.
Sim, alguma coisa que fortalecesse nossos laços afetivos e que, inclusive, nos ajudasse a adormecer tranquilos. Encontramos! O remédio já havia sido descoberto e já estava à nossa disposição. O mais impressionante de tudo é que ainda por cima não custa nada. Aliás, custa sim, custa abrir mão de um pouco de orgulho, um pouco de pretensão de ser autossuficiente, um pouco de vontade de viver do jeito que queremos, sem depender dos outros. É o abraço. O abraço é milagroso. É medicina realmente muito forte. O abraço, como sinal de afetividade e de carinho, pode nos ajudar a viver mais tempo, proteger-nos contra doenças, curar a depressão, fortificar os laços afetivos. O abraço é um excelente tônico. Hoje sabemos que a pessoa deprimida é bem mais suscetível a doenças. O abraço diminui a depressão e revigora o sistema imunológico. O abraço injeta nova vida nos corpos cansados e fatigados, e a pessoa abraçada sente-se mais jovem e vibrante. O uso regular do abraço prolonga a vida e estimula a vontade de viver. Recentemente ouvimos a teoria muito interessante de uma psicóloga americana, dizendo que se precisa de quatro abraços por dia para sobreviver, oito abraços para manter-se vivo e doze abraços por dia para prosperar. E o mais bonito é que esse remédio não tem contraindicação e não há maneira de dá-lo sem ganhá-lo de volta.
Já há algum tempo temos visto, colado nos vidros de alguns veículos, um adesivo muito simpático, dizendo: Abrace mais! Eis uma proposta nobre: abraçar mais.
O contato físico do abraço se faz necessário para que as trocas de energias se deem, e para que a afetividade entre duas pessoas seja constantemente revitalizada. O abraçar mais é um excelente começo para aqueles de nós que nos percebemos um tanto afastados das pessoas, um tanto frios no trato com os outros. Só quem já deu ou recebeu um sincero abraço sabe o quanto este gesto, aparentemente simples, consegue dizer.
Muitos pedidos de perdão foram traduzidos em abraços…
Muitos dizeres eu te amo foram convertidos em abraços.
Muitos sentimentos de saudade foram calados por abraços.
Muitas despedidas emocionadas selaram um amor sem fim no aconchego de um abraço.
Assim, convidamos você a abraçar mais.
Doe seu abraço apertado para alguém, e receba imediatamente a volta deste ato carinhoso.
Pense nisso! Abrace mais você também.
Então o que está esperando? Abrace quem está do seu lado!


Catequista Wânia: Oração: Os Dedos! Papa Francisco

Oração: Os Dedos! Papa Francisco

 1 - O polegar é o dedo que fica mais próximo de nós. Assim comece rezando pelas pessoas que ficam mais próximas. Elas são as mais fáceis de lembrarmos. Ore pelos seus entes queridos: cônjuge, filhos, pais, irmãos, parentes e amigos.

2 - O dedo seguinte é o indicador. Reze por aqueles que ensinam, instruem e curam. Isto inclui os professores, médicos e sacerdotes (pelo papa e pelos bispos). Eles necessitam de apoio e sabedoria para indicar a direção certa para os outros. Mantenha-os em suas orações.

3 - O próximo dedo é o mais alto. Ele lembra nossos líderes. Reze pelo presidente, governador, prefeito e demais autoridades. Essa gente dirige a nação e precisa da direção de Deus. Lembre-se que feliz é a nação cujo Deus é o Senhor.

4 - O quarto é o anelar. Para surpresa de muitos, este é o nosso dedo mais fraco, como pode atestar qualquer professor de piano. Ele deve nos lembrar de rezar pelos que são fracos, que estão em aflição ou dor. Essas pessoas precisam de nossa oração permanentemente.

5 - O quinto e último é o dedinho mínimo, o menor de todos. É dessa forma que devemos nos colocar diante de Deus. O mindinho deve nos lembrar de rezar por nós mesmos. Após ter rezado pelos outros quatro grupos, nossas próprias necessidades terão sido colocadas na perspectiva correta e seremos capazes de rezar por nós de forma mais eficaz. Amém!

Sempre que olhar para sua mão, portanto, lembre-se de rezar. 


Desenho para colorir:


Catequista Wânia: Dinâmica: Uma menininha chamada fé


 Em muitas Paróquias a catequese já começou ou ainda vai começar, que tal uma dinâmica bem legal para o primeiro dia.

                        Dinâmica de Grupo: uma menininha chamada Fé   


                       É muito importante estar atento: É só observar o texto e fazer os gestos cada vez que na história aparecerem as seguintes palavras:


FÉ – TROCAR DE LUGAR
MELHOR AMIGO – GRITAR JESUS
AMOR – ABRAÇAR QUEM ESTIVER AO LADO
ALEGRIA – SORRIR
CRUZ – ABRIR OS BRAÇOS
TÚMULO – CHORAR
RESSUSCITOU – BATER PALMAS

Uma garotinha chamada FÉ queria saber onde poderia encontrar o  MELHOR AMIGO, então ela resolveu sair a sua procura. No caminho FÉ encontrou o coleguinha AMOR e lhe perguntou:
- AMOR, você sabe onde posso encontrar o MELHOR AMIGO?
AMOR lhe respondeu: Continue em frente neste caminho não desista que você o encontrará.
FÉ prosseguiu a sua busca quando de repente ela encontra sua coleguinha ALEGRIA e foi logo lhe perguntando: - ALEGRIA você sabe onde eu posso encontrar o MELHOR AMIGO?
ALEGRIA lhe respondeu:  continue seguindo em frente que com certeza você o encontrará.
FÉ já estava ficando desanimada quando encontrou a Dona CRUZ e lhe perguntou:
- Dona CRUZ a senhora sabe onde posso encontrar o MELHOR AMIGO?
Dona CRUZ lhe disse: FÉ, no fim desta estrada você encontrará o senhor TÚMULO , é lá que você encontrará o MELHOR AMIGO.
FÉ apressou os passos e foi toda radiante ao encontro do  senhor TÚMULO para encontrar o MELHOR AMIGO.
Quando FÉ encontrou o senhor TÚMULO foi logo lhe perguntando:
- Senhor TÚMULO é aqui que está o MELHOR AMIGO?
O senhor TÚMULO respondeu:
-O MELHOR AMIGO não está aqui, o MELHOR AMIGO já RESSUSCITOU!

Catequista Wânia: O Catequista precisa ter a Espiritualidade do café...




Queridos catequistas, lendo uma postagem na revista Ecoando, gostaria de compartilhar com vocês, o qual motivo dessa comparação...rsrs
O Café tem vários processos até chegar na sua mesa, assim nós, se não passarmos por um processo, nunca vamos deixar o nosso aroma por ondem passarmos.

Assim como o café que precisa ser jogado na peneira para tirar os ciscos e as folhas, assim também é o catequista, nós precisamos ser jogado na peneira, para que possamos passar por uma transformação, tirando todas as coisas ruins que temos na nossa vida.
Por isso catequistas precisamos ter essa ousadia, de passar por esse processo, e não ficarmos no chão jogados, mofando como os grãos de café, ou seja, um catequista parado que não quer saber de nada, que quer tudo na não, tudo pronto, não vai adiante, fica ali mofando.
A partir do momento que dizemos" sim" ao chamado de Deus, temos que permitir que Ele nos acolha do chão e nos coloque nessa peneira. A peneira é a oração, é Jesus que segura essa peneira, mas é nós que fazemos essa escolha de passar por esse processo.
Deixar-se peneirar por Deus é o que chamamos de Discernimento Espiritual, ou seja, escolher o que é bom e deixar de lado o que é ruim. Mas como sabemos o que é grão e o que é cisco?
Em primeiro lugar , só quem peneira direito é Deus, não damos conta de fazer isso sozinhos, assim é o café, ele precisa de alguém para fazer todos os processos, desde o plantio até a parte de peneirar.
Nós catequistas nunca estamos sozinhos, Deus sempre está conosco, devemos confiar no Espírito Santo e pedir para que ele nos ilumine, o que só acontece se você permitir.
Só Deus sabe o que é grão, e o que é sujeira: a meditação da Palavra, a conversa com Deus, a participação da Missa, são os meios para sentirmos a mão de Deus nos tocando e nos peneirando.
Uma vez dentro da peneira, deixamos-nos ser jogados totalmente para o alto. Deus vai nos abanando e mostrar o que é grão e o que cisco, o que é bom deve ficar, e o que é ruim deve sair.
E tem mais não acaba por aqui, o café limpo, para ficar pronto, precisa de calor, o calor do sol quando seca no terreiro, o calor do fogo, quando é torrado e preparado.

" A decisão espiritual não deve ser precipitada nem nunca se limita a um único momento, mas é um processo paciente. ( 1 Cor 4,5).

Deus vai nos revirando no calor do seu amor, em oração, para que nos tornemos cada vez mais conscientes e seguros. Se temos a clareza sobre a vontade de Deus para nós e sentimos que ele nos fortalece para agir, esse é o momento de se entregar.
O grão torrado deixa-se moer, o café moído chega a sua essência, triturado, o pó fino está pronto para oferecer o melhor de si. Quando entregamos a Deus e aos irmãos o nosso "mais", achamos o tesouro escondido no campo, a pérola preciosa, viramos sal da terra, luz do mundo, com bom odor de Cristo.
E ai eu te pergunto, vamos deixar passar por todo esse processo, e deixar Deus nos peneirar?


CATEQUISTAS EM FORMAÇÃO: SOBRE A MISSA DA CATEQUESE...


Na verdade a "missa da catequese", mesmo sendo considerada "DA" catequese, se for de alguém, é de toda comunidade. O que acontece é que o pároco disponibiliza um horário de missa para que os catequizandos e suas famílias participem dela, celebrem junto com os adultos ou, em alguns lugares, até sem eles. Mas na grande maioria das paróquias a missa ainda é, DE TODA A COMUNIDADE.

Durante muito tempo eu me vi preocupada, como a maioria dos catequistas, com a baixa "frequência" dos catequizandos nas celebrações litúrgicas. E me preocupei, como muitos, em fazer de tudo e mais um pouco para que, nossos pequenos fiéis lá estivessem, naquele dia e horário...

E já fui, confesso, entusiasta de teatrinhos, showzinhos e muitos "inhos" mais... Mas, estudando liturgia mais a fundo eu vi que, na verdade, estamos totalmente equivocados quando mudamos o rito em prol da "presença" das crianças. 

Explico.
Vocês já pararam para pensar o que é essa "presença" das crianças na celebração? Na festa, no banquete do Corpo e Sangue de Cristo, sendo que elas nem sequer participam ainda dele? Se temos que "exigir" presença dos catequizandos, que seja depois que eles fizerem a primeira eucaristia, ou seja, dos crismandos, pois estes sim, já podem perfeitamente participar em comunhão com toda a assembleia de fiéis.
E normalmente deles não se exige nada... "Ah! Adolescente é difícil... deixa eles."

Obviamente que é importante a presença das crianças na missa. Mas... 
COM OS PAIS! COM A FAMÍLIA!

A família, essa instituição que a gente enche a boca pra falar que é "a primeira catequese das crianças", fica de fora na hora de dar o exemplo? Que sentido existe numa missa com crianças onde os pais ficam em casa?
O que as crianças pensam em ter que participar de um "negócio" que os pais não gostam de participar e vivem arrumando desculpas pra não fazer?

Gente, a missa NUNCA será e terá VALOR para uma criança se o pai e a mãe não DEREM esse valor!

Missa = celebração da comunidade povo de Deus.  Missa ≠ “hábito”.

Mas o que tenho percebido é que temos insistido na presença das crianças na missa como se fosse uma espécie de "exercício" para adquirir um "hábito", um "costume", uma "rotina", enfim... E temos visto que não funcionou com os pais delas...

Missa é hábito? É costume? É rotina?  Ou é o encontro de nossas vidas cotidianas com Deus, com Jesus na Eucaristia?

Uma coisa eu digo: Nenhum adulto deveria frequentar a missa porque foi "treinado" na catequese pra não faltar missa.  E se muita gente frequenta a missa por "hábito", explica-se o fracasso que tem sido nossa evangelização nestes últimos tempos...

Para viver verdadeiramente a celebração litúrgica a pessoa precisa adentrar e viver o "mistério" da fé. Precisa se entregar ao ritual: pedir perdão pelas falhas cotidianas, louvar e glorificar a Deus onipotente, escutar a Palavra, professar a fé, fazer preces pela comunidade, oferecer os dons que possui, lembrar e fazer a oração que fala diretamente ao Pai, santificar-se e renovar-se na comunhão, levando isso lá pra fora, para a vida, que se começa após cada comunhão.

E, para quem VIVE VERDADEIRAMENTE a missa como memória da vida, morte e ressurreição de Cristo, ela jamais será repetitiva, "hábito", "costume" ou rotina.

Portanto, dou um conselho a vocês catequistas. Parem de tratar esse assunto, da falta das crianças na missa, como uma verdadeira "tragédia". Parem de se descabelar e plantar bananeira lá no altar pra chamar atenção. Parem de fazer show de bonecos, marionetes, contar historinha de bichinhos, criar personagens fictícios como exemplo. Exemplo de verdade são pessoas! E essas pessoas estão na casa delas!

Quando as crianças crescem ou vão numa missa sem essa parafernália toda, o sentimento delas é de traição! Sim. Elas se sentem traídas por vocês! Cadê os bonecos? Cadê a bicharada contando historia? Cadê o pirulito, a bala, o pãozinho? "Ah! Missa então não era tudo aquilo? Não tem mais teatrinho?".

A missa, se formos falar como "catequese", precisa ser mais intensamente vivida quando o sacramento da Eucaristia se encontra próximo. Aí sim, é interessante que o catequista valorize a celebração, peça as crianças que participem dela a cada domingo, que vão observando os ritos, que perguntem o que não entenderam, que falem de suas dúvidas.

Mas, NÃO DÊ AULA DE MISSA!

Não trate a missa como uma questão de biologia a ser dissecada e olhada no microscópio em todos os seus "pedaços". Quando trabalhamos o sacramento da Eucaristia na catequese, nós estamos explicando a missa! Quando levamos as crianças para conhecer o espaço sagrado e mostramos o que significa os símbolos, os objetos e tudo mais... Estamos explicando a missa! Mas deixe-os vivê-la, eles mesmos, em seus mistérios! Porque "mistério" não se explica! 

Então...
Quando encontro meus catequizandos na Missa eu fico feliz, vou cumprimentá-los e AOS SEUS PAIS e demonstro minha alegria em encontrá-los. Mas, se não os vejo, se eles não vão... eu não cobro, acuso ou faço "chantagem". Nenhuma criança de 11 anos decide a vida sozinha ou aonde quer ir. Eles sabem que amo encontrá-los e vão quando se sentem bem em fazê-lo. Outro dia, eu estava quieta lá no meu banco em oração e alguém me bate nas costas: era um dos meninos da catequese pra me dar um abraço. No dia do catequista, na saída da missa lá estava uma das minhas catequizandas, que raramente vai à missa, me esperando com um vasinho de flores pra me presentear.

E quando tenho oportunidade de ajudar na organização, convido-os para fazer o ofertório, leituras, preces, entrar com símbolos... Para que eles, aos poucos, adentrem a beleza desse rito que marca a nossa fé e nossa vida de cristãos. Convido, nunca imponho. E quando peço ajuda, eles vão.

O que mais pode ajudar as crianças a gostarem de estar na Igreja?

Que seja feita uma acolhida diferenciada a eles, que o sacerdote fale uma linguagem que eles entendam, que os chame em alguns momentos, que eles se sintam bem vindos, que possam ir tomar água quando tem sede, fazer xixi se der vontade, que não fiquem sendo "cutucados" a toda hora sobre o "certo" e "errado". E que escutem "historinhas" da boca do padre, porque lá, o catequista é ele e não nós.

Ângela Rocha

Catequista

Pastoral Catequética promove Encontro com os Catequistas de Crisma e Novos Catequistas - Regional Juazeiro.



O Encontro com os Catequistas de Crisma e Novos Catequistas - Regional Juazeiro, acontecerá dia 18 de abril de 2014, das 14 às 17h, no Centro de Diocesano Pastoral que está situado na Av. Adolfo Viana, próximo ao Fundo da Catedral - Santuário. 

Participe!

CATEQUISTAS EM FORMAÇÃO: EXCESSO DE RITO BANALIZA A LITURGIA


Os ritos de entrega na catequese

A catequese de INICIAÇÃO A VIDA CRISTÃ - que costumamos chamar de IVC simplesmente - preconiza um "retorno" aos primeiros tempos da nossa Igreja. À Igreja construída pelos apóstolos de Cristo nos primeiros séculos.

Obviamente que este "retorno", carece de atualização aos tempos atuais. Então, o que temos visto é a orientação da Igreja e de vários padres estudiosos do tema, para que se faça uma catequese de "inspiração catecumenal", lembrando alguns preceitos do CATECUMENATO", como era chamada a catequese naquele tempo.

Isto pode ser estudado nas publicações da CNBB, principalmente no Estudo 97 –Iniciação à Vida Cristã, e na 3ª Semana Brasileira de Catequese, assim como em vários livros de autores como: Pe. Antônio Lelo, Pe. Luiz Lima, Pe. Lucio Zorzi, Pe. Leomar Brustolin, Pe. Almeida e vários outros.

Mas, o que eu considero (pessoalmente), o grande "entrave" para nós catequistas, a respeito da IVC, é que ela é destinada principalmente a catequese de adultos que:
Ø  não receberam os sacramentos da iniciação;
Ø  não complementaram sua catequese e;
Ø  ao "resgate" dos adultos que foram catequizados, receberam os sacramentos e, no entanto, não foram devidamente evangelizados e acabaram por se afastar da Igreja. Não houve a terceira etapa da evangelização que é o “seguimento”.

E nós, tão acostumados a catequese com crianças e, no máximo, adolescentes e jovens até os 15, 16 anos, nos vimos, de repente, no "olho do furacão".

A máxima de que: "criança se acolhe e se evangeliza adultos", tem dado um nó na nossa cabeça. E as pastorais catequéticas assumiram, praticamente sozinhas, a iniciação inspirada no processo catecumenal. A tal IVC - que é para adultos - e a gente quer adaptar à catequese das crianças. Como? Onde? De que forma?

Isso tem sido uma confusão só e temos vários casos acontecendo:

1 - Algumas dioceses e algumas paróquias, isoladas até, tem tomado "pé da coisa" e entendido que, para se voltar à Catequese Catecumenal ou para se implantar uma IVC de verdade, é preciso uma "reviravolta" inteira da Igreja: CPP, presbíteros, todas as pastorais, grupos e movimentos; precisam se envolver para que isso funcione, não só a catequese como uma pastoral "isolada". E devagar estão fazendo a IVC acontecer.
2 - Encontramos também algumas "implantações" da IVC aos moldes das próprias dioceses. Adaptações desta ou daquela orientação às características locais, com nomes os mais diversificados possíveis.
3 - Outras, no entanto, tem se voltado exclusivamente para a "implantação dos ritos" descritos no RICA (Ritual de Iniciação Cristã de Adultos), livro litúrgico da Santa Sé que disciplina a liturgia da Iniciação Cristã Catecumenal.
4 - E a grande maioria que, nem sequer sabe do que estou falando.

Bom, por aí se vê, o quanto é difícil falar de uma realidade tão equidistante uma da outra. Mas, a minha fala de que "excesso de rito banaliza a liturgia" se deve principalmente ao 2º e 3º caso que citei.

Tem se cometido alguns equívocos misturando um pouco a utilização do RICA e a implantação de uma catequese mais "mistagógica".
Vamos tentar "separar" um pouco os dois:

O RICA disciplina os ritos da Iniciação cristã de adultos e os sacramentos dela: batismo, crisma e eucaristia. E tem, para se adequar a realidade de hoje na Igreja, um capítulo destinado à iniciação de crianças em idade de catequese. Estes ritos fazem parte da catequese mistagógica. Mas, não é só isso que faz uma catequese mistagógica.

A "catequese mistagógica" pede que se volte a "conduzir" os catequizandos ao mistério da fé. Mistério este que prescinde de simbologia, ritos e uma volta ao sentido do "sagrado". Para isso encontramos várias orientações de celebrações catequéticas. Celebrações, ritos e momentos orantes, que podem ser feitos nos encontros de catequese e não só na celebração da missa com a comunidade.

Precisamos pensar que a Liturgia da nossa Igreja - e aqui vou simplificar para "missa" - tem suas orientações e sentidos. Ela é sagrada, milenar e regida por orientações específicas. Nem todos os "ritos" e "entregas" da catequese, "cabem" nela. O que cabe, está descrito no RICA. Mas, o que vemos em alguns casos são entregas de: mandamentos, sacramentos, dons do Espírito Santo, Bem Aventuranças, mandamento do amor... etc., etc. - feitos todos durante a celebração da missa!

Para clarear um pouco mais, voltemos agora ao RICA, que prevê o catecumenato em quatro tempos: Pré-Catecumenato ou primeiro anúncio; catecumenato (catequese e tempo mais longo); Purificação e Iluminação (Quaresma) e; Mistagogia (tempo pascal onde se inicia o serviço pastoral/missionário). E é entre estes "tempos", temos as três grandes passagens de etapa.

Ø  Depois do pré-catecumenato (conversão), o candidato é acolhido na comunidade e se faz o Rito da Admissão (acolhida)- 1ª ETAPA;
Ø  ao se passar do Catecumenato (catequese) para a Purificação, é feita outra "eleição" aos sacramentos - 2ª ETAPA; e na purificação é feita uma preparação especial nos domingos da quaresma para que no sábado santo se receba os sacramentos da iniciação. Vejam só, os SACRAMENTOS recebidos aqui é o marco da passagem ao último tempo, que é;
Ø  a 3ª ETAPA, chamada de mistagogia, onde se aprofunda e se mergulha no mistério cristão, no mistério pascal, na vida nova e onde se faz uma vivência na comunidade cristã para, então, adaptar-se a ela e ser um verdadeiro discípulo missionário de Cristo.

Durante o tempo do catecumenato (Catequese propriamente dita), o RICA prevê algumas entregas de símbolos: 
- NA ADESÃO (passagem do pré-catecumenato ao catecumenato):
Ø  entrega da PALAVRA (Bíblia), aqui, no rito da acolhida (descrito também do RICA), pode ser entregue uma cruz ao candidatos;
- NO CATECUMENATO, precedidas de uma catequese adequada sobre isso:
Ø  entrega do SÍMBOLO (Credo),
Ø  entrega da ORAÇÃO DO SENHOR (Pai Nosso).

Pronto. Não existem mais "entregas" de símbolos previstos no RICA.

Existem sim, vários RITOS que podem ser feitos: Rito do Éfeta, Rito da Unção, Exorcismos (orações), Bênçãos, rito penitencial, Escrutínios (são feitos três a partir do 3º domingo da Quaresma).

E aqui vale uma orientação para que todos procurem o RICA para conhecer a beleza dos ritos de iniciação cristã de nossa Igreja. Lembrando sempre que o RICA é um LIVRO LITÚRGICO de apoio à catequese de Iniciação a Vida Cristã, com orientações preciosas. Mas, não se pode seguir um "ritual" sem que se faça catequese antes.
E nem se pode "inventar" entregas de símbolos nas celebrações litúrgicas (missa).

É claro que podemos enriquecer muito nossa catequese valorizando as grandes colunas da nossa fé: Mandamentos, Sacramentos, Bem Aventuranças; fazendo celebrações CATEQUÉTICAS, ou seja, celebrações nos encontros de catequese, com o grupo, com a presença de um diácono ou até do padre, com a presença da família, padrinhos, sem que estas envolvam, necessariamente toda a comunidade e mude a liturgia da Missa.

O catecumenato há muito foi abandonado pela nossa Igreja, nem mesmo nossos pais e avós conhecem os ritos usados pela Igreja na antiguidade. Sempre que possível, fazer uma catequese com a família sobre a simbologia e os ritos que pretendemos resgatar.

Enfim, é isso que eu quis dizer com "excessos de ritos e entregas banalizam a missa e a liturgia". As entregas dos símbolos e os ritos da iniciação são especiais demais para que se faça "por fazer", somente porque é "bonito". A comunidade precisa sentir o quão especial são os ritos e entregas e não achar que é um ritualismo desnecessário e "demorado" que algum catequista "inventou". Infelizmente muita gente vai à missa com o tempo "cronometrado" no relógio. Importante tentar mudar isso, façamos com que eles se "apaixonem" pela nossa Igreja e queiram voltar sempre e não, se aborrecer com a demora em acabar.

Outra coisa: os ritos do catecumenato foram pensados, em princípio, PARA ADULTOS, maduros, conscientes do que querem para si. Nós fazemos catequese com crianças que, muitas vezes, ainda não tem capacidade e maturidade para entender o mistério da fé e não sabem exatamente, que "escolha" estão fazendo agora. Cabe aqui, nossas orações para que estes ritos e entregas sejam momentos "marcantes" o bastante em suas vidas para que eles busquem sempre conhecer e aprofundar a sua fé.


Catequista