Catequista Wânia: O Catequista precisa ter a Espiritualidade do café...




Queridos catequistas, lendo uma postagem na revista Ecoando, gostaria de compartilhar com vocês, o qual motivo dessa comparação...rsrs
O Café tem vários processos até chegar na sua mesa, assim nós, se não passarmos por um processo, nunca vamos deixar o nosso aroma por ondem passarmos.

Assim como o café que precisa ser jogado na peneira para tirar os ciscos e as folhas, assim também é o catequista, nós precisamos ser jogado na peneira, para que possamos passar por uma transformação, tirando todas as coisas ruins que temos na nossa vida.
Por isso catequistas precisamos ter essa ousadia, de passar por esse processo, e não ficarmos no chão jogados, mofando como os grãos de café, ou seja, um catequista parado que não quer saber de nada, que quer tudo na não, tudo pronto, não vai adiante, fica ali mofando.
A partir do momento que dizemos" sim" ao chamado de Deus, temos que permitir que Ele nos acolha do chão e nos coloque nessa peneira. A peneira é a oração, é Jesus que segura essa peneira, mas é nós que fazemos essa escolha de passar por esse processo.
Deixar-se peneirar por Deus é o que chamamos de Discernimento Espiritual, ou seja, escolher o que é bom e deixar de lado o que é ruim. Mas como sabemos o que é grão e o que é cisco?
Em primeiro lugar , só quem peneira direito é Deus, não damos conta de fazer isso sozinhos, assim é o café, ele precisa de alguém para fazer todos os processos, desde o plantio até a parte de peneirar.
Nós catequistas nunca estamos sozinhos, Deus sempre está conosco, devemos confiar no Espírito Santo e pedir para que ele nos ilumine, o que só acontece se você permitir.
Só Deus sabe o que é grão, e o que é sujeira: a meditação da Palavra, a conversa com Deus, a participação da Missa, são os meios para sentirmos a mão de Deus nos tocando e nos peneirando.
Uma vez dentro da peneira, deixamos-nos ser jogados totalmente para o alto. Deus vai nos abanando e mostrar o que é grão e o que cisco, o que é bom deve ficar, e o que é ruim deve sair.
E tem mais não acaba por aqui, o café limpo, para ficar pronto, precisa de calor, o calor do sol quando seca no terreiro, o calor do fogo, quando é torrado e preparado.

" A decisão espiritual não deve ser precipitada nem nunca se limita a um único momento, mas é um processo paciente. ( 1 Cor 4,5).

Deus vai nos revirando no calor do seu amor, em oração, para que nos tornemos cada vez mais conscientes e seguros. Se temos a clareza sobre a vontade de Deus para nós e sentimos que ele nos fortalece para agir, esse é o momento de se entregar.
O grão torrado deixa-se moer, o café moído chega a sua essência, triturado, o pó fino está pronto para oferecer o melhor de si. Quando entregamos a Deus e aos irmãos o nosso "mais", achamos o tesouro escondido no campo, a pérola preciosa, viramos sal da terra, luz do mundo, com bom odor de Cristo.
E ai eu te pergunto, vamos deixar passar por todo esse processo, e deixar Deus nos peneirar?


CATEQUISTAS EM FORMAÇÃO: SOBRE A MISSA DA CATEQUESE...


Na verdade a "missa da catequese", mesmo sendo considerada "DA" catequese, se for de alguém, é de toda comunidade. O que acontece é que o pároco disponibiliza um horário de missa para que os catequizandos e suas famílias participem dela, celebrem junto com os adultos ou, em alguns lugares, até sem eles. Mas na grande maioria das paróquias a missa ainda é, DE TODA A COMUNIDADE.

Durante muito tempo eu me vi preocupada, como a maioria dos catequistas, com a baixa "frequência" dos catequizandos nas celebrações litúrgicas. E me preocupei, como muitos, em fazer de tudo e mais um pouco para que, nossos pequenos fiéis lá estivessem, naquele dia e horário...

E já fui, confesso, entusiasta de teatrinhos, showzinhos e muitos "inhos" mais... Mas, estudando liturgia mais a fundo eu vi que, na verdade, estamos totalmente equivocados quando mudamos o rito em prol da "presença" das crianças. 

Explico.
Vocês já pararam para pensar o que é essa "presença" das crianças na celebração? Na festa, no banquete do Corpo e Sangue de Cristo, sendo que elas nem sequer participam ainda dele? Se temos que "exigir" presença dos catequizandos, que seja depois que eles fizerem a primeira eucaristia, ou seja, dos crismandos, pois estes sim, já podem perfeitamente participar em comunhão com toda a assembleia de fiéis.
E normalmente deles não se exige nada... "Ah! Adolescente é difícil... deixa eles."

Obviamente que é importante a presença das crianças na missa. Mas... 
COM OS PAIS! COM A FAMÍLIA!

A família, essa instituição que a gente enche a boca pra falar que é "a primeira catequese das crianças", fica de fora na hora de dar o exemplo? Que sentido existe numa missa com crianças onde os pais ficam em casa?
O que as crianças pensam em ter que participar de um "negócio" que os pais não gostam de participar e vivem arrumando desculpas pra não fazer?

Gente, a missa NUNCA será e terá VALOR para uma criança se o pai e a mãe não DEREM esse valor!

Missa = celebração da comunidade povo de Deus.  Missa ≠ “hábito”.

Mas o que tenho percebido é que temos insistido na presença das crianças na missa como se fosse uma espécie de "exercício" para adquirir um "hábito", um "costume", uma "rotina", enfim... E temos visto que não funcionou com os pais delas...

Missa é hábito? É costume? É rotina?  Ou é o encontro de nossas vidas cotidianas com Deus, com Jesus na Eucaristia?

Uma coisa eu digo: Nenhum adulto deveria frequentar a missa porque foi "treinado" na catequese pra não faltar missa.  E se muita gente frequenta a missa por "hábito", explica-se o fracasso que tem sido nossa evangelização nestes últimos tempos...

Para viver verdadeiramente a celebração litúrgica a pessoa precisa adentrar e viver o "mistério" da fé. Precisa se entregar ao ritual: pedir perdão pelas falhas cotidianas, louvar e glorificar a Deus onipotente, escutar a Palavra, professar a fé, fazer preces pela comunidade, oferecer os dons que possui, lembrar e fazer a oração que fala diretamente ao Pai, santificar-se e renovar-se na comunhão, levando isso lá pra fora, para a vida, que se começa após cada comunhão.

E, para quem VIVE VERDADEIRAMENTE a missa como memória da vida, morte e ressurreição de Cristo, ela jamais será repetitiva, "hábito", "costume" ou rotina.

Portanto, dou um conselho a vocês catequistas. Parem de tratar esse assunto, da falta das crianças na missa, como uma verdadeira "tragédia". Parem de se descabelar e plantar bananeira lá no altar pra chamar atenção. Parem de fazer show de bonecos, marionetes, contar historinha de bichinhos, criar personagens fictícios como exemplo. Exemplo de verdade são pessoas! E essas pessoas estão na casa delas!

Quando as crianças crescem ou vão numa missa sem essa parafernália toda, o sentimento delas é de traição! Sim. Elas se sentem traídas por vocês! Cadê os bonecos? Cadê a bicharada contando historia? Cadê o pirulito, a bala, o pãozinho? "Ah! Missa então não era tudo aquilo? Não tem mais teatrinho?".

A missa, se formos falar como "catequese", precisa ser mais intensamente vivida quando o sacramento da Eucaristia se encontra próximo. Aí sim, é interessante que o catequista valorize a celebração, peça as crianças que participem dela a cada domingo, que vão observando os ritos, que perguntem o que não entenderam, que falem de suas dúvidas.

Mas, NÃO DÊ AULA DE MISSA!

Não trate a missa como uma questão de biologia a ser dissecada e olhada no microscópio em todos os seus "pedaços". Quando trabalhamos o sacramento da Eucaristia na catequese, nós estamos explicando a missa! Quando levamos as crianças para conhecer o espaço sagrado e mostramos o que significa os símbolos, os objetos e tudo mais... Estamos explicando a missa! Mas deixe-os vivê-la, eles mesmos, em seus mistérios! Porque "mistério" não se explica! 

Então...
Quando encontro meus catequizandos na Missa eu fico feliz, vou cumprimentá-los e AOS SEUS PAIS e demonstro minha alegria em encontrá-los. Mas, se não os vejo, se eles não vão... eu não cobro, acuso ou faço "chantagem". Nenhuma criança de 11 anos decide a vida sozinha ou aonde quer ir. Eles sabem que amo encontrá-los e vão quando se sentem bem em fazê-lo. Outro dia, eu estava quieta lá no meu banco em oração e alguém me bate nas costas: era um dos meninos da catequese pra me dar um abraço. No dia do catequista, na saída da missa lá estava uma das minhas catequizandas, que raramente vai à missa, me esperando com um vasinho de flores pra me presentear.

E quando tenho oportunidade de ajudar na organização, convido-os para fazer o ofertório, leituras, preces, entrar com símbolos... Para que eles, aos poucos, adentrem a beleza desse rito que marca a nossa fé e nossa vida de cristãos. Convido, nunca imponho. E quando peço ajuda, eles vão.

O que mais pode ajudar as crianças a gostarem de estar na Igreja?

Que seja feita uma acolhida diferenciada a eles, que o sacerdote fale uma linguagem que eles entendam, que os chame em alguns momentos, que eles se sintam bem vindos, que possam ir tomar água quando tem sede, fazer xixi se der vontade, que não fiquem sendo "cutucados" a toda hora sobre o "certo" e "errado". E que escutem "historinhas" da boca do padre, porque lá, o catequista é ele e não nós.

Ângela Rocha

Catequista

Pastoral Catequética promove Encontro com os Catequistas de Crisma e Novos Catequistas - Regional Juazeiro.



O Encontro com os Catequistas de Crisma e Novos Catequistas - Regional Juazeiro, acontecerá dia 18 de abril de 2014, das 14 às 17h, no Centro de Diocesano Pastoral que está situado na Av. Adolfo Viana, próximo ao Fundo da Catedral - Santuário. 

Participe!

CATEQUISTAS EM FORMAÇÃO: EXCESSO DE RITO BANALIZA A LITURGIA


Os ritos de entrega na catequese

A catequese de INICIAÇÃO A VIDA CRISTÃ - que costumamos chamar de IVC simplesmente - preconiza um "retorno" aos primeiros tempos da nossa Igreja. À Igreja construída pelos apóstolos de Cristo nos primeiros séculos.

Obviamente que este "retorno", carece de atualização aos tempos atuais. Então, o que temos visto é a orientação da Igreja e de vários padres estudiosos do tema, para que se faça uma catequese de "inspiração catecumenal", lembrando alguns preceitos do CATECUMENATO", como era chamada a catequese naquele tempo.

Isto pode ser estudado nas publicações da CNBB, principalmente no Estudo 97 –Iniciação à Vida Cristã, e na 3ª Semana Brasileira de Catequese, assim como em vários livros de autores como: Pe. Antônio Lelo, Pe. Luiz Lima, Pe. Lucio Zorzi, Pe. Leomar Brustolin, Pe. Almeida e vários outros.

Mas, o que eu considero (pessoalmente), o grande "entrave" para nós catequistas, a respeito da IVC, é que ela é destinada principalmente a catequese de adultos que:
Ø  não receberam os sacramentos da iniciação;
Ø  não complementaram sua catequese e;
Ø  ao "resgate" dos adultos que foram catequizados, receberam os sacramentos e, no entanto, não foram devidamente evangelizados e acabaram por se afastar da Igreja. Não houve a terceira etapa da evangelização que é o “seguimento”.

E nós, tão acostumados a catequese com crianças e, no máximo, adolescentes e jovens até os 15, 16 anos, nos vimos, de repente, no "olho do furacão".

A máxima de que: "criança se acolhe e se evangeliza adultos", tem dado um nó na nossa cabeça. E as pastorais catequéticas assumiram, praticamente sozinhas, a iniciação inspirada no processo catecumenal. A tal IVC - que é para adultos - e a gente quer adaptar à catequese das crianças. Como? Onde? De que forma?

Isso tem sido uma confusão só e temos vários casos acontecendo:

1 - Algumas dioceses e algumas paróquias, isoladas até, tem tomado "pé da coisa" e entendido que, para se voltar à Catequese Catecumenal ou para se implantar uma IVC de verdade, é preciso uma "reviravolta" inteira da Igreja: CPP, presbíteros, todas as pastorais, grupos e movimentos; precisam se envolver para que isso funcione, não só a catequese como uma pastoral "isolada". E devagar estão fazendo a IVC acontecer.
2 - Encontramos também algumas "implantações" da IVC aos moldes das próprias dioceses. Adaptações desta ou daquela orientação às características locais, com nomes os mais diversificados possíveis.
3 - Outras, no entanto, tem se voltado exclusivamente para a "implantação dos ritos" descritos no RICA (Ritual de Iniciação Cristã de Adultos), livro litúrgico da Santa Sé que disciplina a liturgia da Iniciação Cristã Catecumenal.
4 - E a grande maioria que, nem sequer sabe do que estou falando.

Bom, por aí se vê, o quanto é difícil falar de uma realidade tão equidistante uma da outra. Mas, a minha fala de que "excesso de rito banaliza a liturgia" se deve principalmente ao 2º e 3º caso que citei.

Tem se cometido alguns equívocos misturando um pouco a utilização do RICA e a implantação de uma catequese mais "mistagógica".
Vamos tentar "separar" um pouco os dois:

O RICA disciplina os ritos da Iniciação cristã de adultos e os sacramentos dela: batismo, crisma e eucaristia. E tem, para se adequar a realidade de hoje na Igreja, um capítulo destinado à iniciação de crianças em idade de catequese. Estes ritos fazem parte da catequese mistagógica. Mas, não é só isso que faz uma catequese mistagógica.

A "catequese mistagógica" pede que se volte a "conduzir" os catequizandos ao mistério da fé. Mistério este que prescinde de simbologia, ritos e uma volta ao sentido do "sagrado". Para isso encontramos várias orientações de celebrações catequéticas. Celebrações, ritos e momentos orantes, que podem ser feitos nos encontros de catequese e não só na celebração da missa com a comunidade.

Precisamos pensar que a Liturgia da nossa Igreja - e aqui vou simplificar para "missa" - tem suas orientações e sentidos. Ela é sagrada, milenar e regida por orientações específicas. Nem todos os "ritos" e "entregas" da catequese, "cabem" nela. O que cabe, está descrito no RICA. Mas, o que vemos em alguns casos são entregas de: mandamentos, sacramentos, dons do Espírito Santo, Bem Aventuranças, mandamento do amor... etc., etc. - feitos todos durante a celebração da missa!

Para clarear um pouco mais, voltemos agora ao RICA, que prevê o catecumenato em quatro tempos: Pré-Catecumenato ou primeiro anúncio; catecumenato (catequese e tempo mais longo); Purificação e Iluminação (Quaresma) e; Mistagogia (tempo pascal onde se inicia o serviço pastoral/missionário). E é entre estes "tempos", temos as três grandes passagens de etapa.

Ø  Depois do pré-catecumenato (conversão), o candidato é acolhido na comunidade e se faz o Rito da Admissão (acolhida)- 1ª ETAPA;
Ø  ao se passar do Catecumenato (catequese) para a Purificação, é feita outra "eleição" aos sacramentos - 2ª ETAPA; e na purificação é feita uma preparação especial nos domingos da quaresma para que no sábado santo se receba os sacramentos da iniciação. Vejam só, os SACRAMENTOS recebidos aqui é o marco da passagem ao último tempo, que é;
Ø  a 3ª ETAPA, chamada de mistagogia, onde se aprofunda e se mergulha no mistério cristão, no mistério pascal, na vida nova e onde se faz uma vivência na comunidade cristã para, então, adaptar-se a ela e ser um verdadeiro discípulo missionário de Cristo.

Durante o tempo do catecumenato (Catequese propriamente dita), o RICA prevê algumas entregas de símbolos: 
- NA ADESÃO (passagem do pré-catecumenato ao catecumenato):
Ø  entrega da PALAVRA (Bíblia), aqui, no rito da acolhida (descrito também do RICA), pode ser entregue uma cruz ao candidatos;
- NO CATECUMENATO, precedidas de uma catequese adequada sobre isso:
Ø  entrega do SÍMBOLO (Credo),
Ø  entrega da ORAÇÃO DO SENHOR (Pai Nosso).

Pronto. Não existem mais "entregas" de símbolos previstos no RICA.

Existem sim, vários RITOS que podem ser feitos: Rito do Éfeta, Rito da Unção, Exorcismos (orações), Bênçãos, rito penitencial, Escrutínios (são feitos três a partir do 3º domingo da Quaresma).

E aqui vale uma orientação para que todos procurem o RICA para conhecer a beleza dos ritos de iniciação cristã de nossa Igreja. Lembrando sempre que o RICA é um LIVRO LITÚRGICO de apoio à catequese de Iniciação a Vida Cristã, com orientações preciosas. Mas, não se pode seguir um "ritual" sem que se faça catequese antes.
E nem se pode "inventar" entregas de símbolos nas celebrações litúrgicas (missa).

É claro que podemos enriquecer muito nossa catequese valorizando as grandes colunas da nossa fé: Mandamentos, Sacramentos, Bem Aventuranças; fazendo celebrações CATEQUÉTICAS, ou seja, celebrações nos encontros de catequese, com o grupo, com a presença de um diácono ou até do padre, com a presença da família, padrinhos, sem que estas envolvam, necessariamente toda a comunidade e mude a liturgia da Missa.

O catecumenato há muito foi abandonado pela nossa Igreja, nem mesmo nossos pais e avós conhecem os ritos usados pela Igreja na antiguidade. Sempre que possível, fazer uma catequese com a família sobre a simbologia e os ritos que pretendemos resgatar.

Enfim, é isso que eu quis dizer com "excessos de ritos e entregas banalizam a missa e a liturgia". As entregas dos símbolos e os ritos da iniciação são especiais demais para que se faça "por fazer", somente porque é "bonito". A comunidade precisa sentir o quão especial são os ritos e entregas e não achar que é um ritualismo desnecessário e "demorado" que algum catequista "inventou". Infelizmente muita gente vai à missa com o tempo "cronometrado" no relógio. Importante tentar mudar isso, façamos com que eles se "apaixonem" pela nossa Igreja e queiram voltar sempre e não, se aborrecer com a demora em acabar.

Outra coisa: os ritos do catecumenato foram pensados, em princípio, PARA ADULTOS, maduros, conscientes do que querem para si. Nós fazemos catequese com crianças que, muitas vezes, ainda não tem capacidade e maturidade para entender o mistério da fé e não sabem exatamente, que "escolha" estão fazendo agora. Cabe aqui, nossas orações para que estes ritos e entregas sejam momentos "marcantes" o bastante em suas vidas para que eles busquem sempre conhecer e aprofundar a sua fé.


Catequista

Catequese Kids: Maria disse "SIM" a Deus - Planejamento do Encontr...




Acolhida

- Pedir aos catequizandos que tragam figuras de mulher.
- Fazer um cartaz com as figuras.
- Pedir aos catequizandos que façam frases de acordo com o cartaz.
- Comentar o cartaz ou os cartazes mostrando as qualidades de mulher,
- Lembrar o encontro anterior (sobre os profetas), fazenda relação com este tema.


Motivação (ver)

Perguntar aos catequizandos:

- o quer dizer "sim"?
- quando dizemos sim a Deus?
- como Maria disse sim a Deus?

Colocação do tema (julgar):

- Maria recebeu a notícia de que seria a mãe de Jesus, o Filho de Deus. Vamos ver na Bíblia, como acontece isso e como Maria agiu ao chamado de Deus, ler: Lc 1,26-38.

Aprofundamento do tema:

- Maria era uma moça como as outras; pertencia a uma família simples da cidade de Nazaré, na Palestina.
- Seus pais eram: Joaquim e Ana.
- Maria era bondosa, humilde, traballhadora e cheia de coragem. Sua preocupação era de ajudar os outros, ser amiga de todas as pessoas.
- Ela procurava viver a Aliança, por isso observava os 10 mandamentos.
- Maria, foi totalmente aberta à Palavra de Deus. Disse "sim". Por isso, Deus nasceu no seu coração, Deus morou nela e a fez mãe do seu Filho único - Jesus.
- Grtaças ao "sim" de Maria, Deus Criador do Universo se tornou uma criança. Maria carregou esta criança no colo, ajudou a criança, a falar; Ela se doou totalmente a seu filho.
- Maria, sabendo que ia ser Mãe de Deus, não ficou orgulhosa, não se considerou maior que as outras mulheres. Ela sabia que, quando uma pessoa diz "SIM" a Deus, deve dizer "SIM" ao irmão necessitado. Foi isto que Maria fez quando soube que sua prima Isabel precisava de sua ajuda. Foi à casa de Isabel e a ajudou, lavando roupas, limpando a casa, cozinhando. (Maria visita sua Prima Isabel - Lc 1,39-56)
 - Falar sobre os títulos de Nossa Senhora.

Ação - Agir transformador

- Ver na sua rua, na sua comunidade, em casa, os serviços nos quais você pode ajudar, à semelhança de Maria.

- Procurar demonstrar maior amor e dedicação aos seus colegas, amigos e familiares.

Atividades

- Ensinar cantos sobre Maria e cantar com os catequizandos.
- Pedir para que eles escrevam as orações: "Ave-Maria" e o " Magnificat"

Celebração

 - Arrumar um altar com flores, velas e a imagem de Nossa Senhora.
- Ler o texto  de Jo 2,1-12 - o primeiro milagre de Jesus nas Bodas de Caná.
- Cantar um canto a Maria.
- Fazer uma pequena reflexão sobre a presença de Maria em nossas vidas. Relembrar as graças que recebemos por sua intercessão.

Oração Final

- Pedir aos catequizandos que necessitam da ajuda de Maria ou que querem agradecê-la para rezarem uma Ave-Maria.

Fonte: Livro do Catequista - Fé, Vida, Comunidade. Centro Catequético Diocesano - Diocese de Osasco. Editora Paulus..



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Catequese Kids: Os sete dons do Espírito Santo - Explicação e Dinâ...





         Na convivência com as pessoas, percebemos que cada uma possui qualidades, dons próprios, característicos, e que, somando tudo, resulta uma riqueza imensa.
          É o próprio Espírito de Deus que distribui a cada um(a) os seus dons, segundo seu consentimento: nem todos têm de fazer tudo, mas um(a) precisa fazer a sua parte. Os dons são tão diversos como são as pessoas.
           Nos caminhos e descaminhos da vida, cada pessoa vai descobrindo suas possibilidades e capacidades pessoais. É preciso que cada um saiba ousar, mesmo encontrando dificuldades. Importa ter coragem, fincar o pé e buscar sempre. A busca pertence a cada pessoa e faz da história de fé para com Deus.


TODOS OS DONS SÃO PRESENTES DE DEUS

        Quando nos referimos ao Espírito Santo sempre tomamos como referência os sete dons: sabedoria, inteligência, conselho, ciência, fortaleza, piedade e temor de Deus.
         Eles são inspirados no texto do profeta Isaías (11, 2-3). O Novo Testamento assume esta profecia na pessoa de Jesus Cristo, o Messias prometido. Ele seria possuído pelo Espírito de Deus e a partir de sua força, praticará um reinado alicerçado na justiça e na paz, conforme os dons recebidos.
         O número sete no contexto bíblico. Significa universidade, totalidade, perfeição. Os dons do Espírito são inúmeros, portanto, ao falar em sete, podemos dizer que recebemos todos os seus dons.
         São Paulo, em Gálatas 5, 22-23, fala nos "frutos do Espírito: amor, alegria, paz, paciência, bondade, benevolência, fé, mansidão e domínio de si". Estes frutos provêm de um projeto de vida que todo cristão é chamado a perfazer. Isto não significa que os teremos de uma hora para outra.
         Mas, a vida do cristão é um constante converter-se ao crescimento da fé, e um comprometimento para gerar estes frutos na convivência do dia-a-dia.
          Podemos dizer que os "dons são qualidades dadas por Deus que capacitam o ser humano para seguir com gosto e facilidade os impulsos divinos, para tomar a decisão acertada em situações obscuras e para reprimir as forças do orgulho, do egoísmo e da preguiça, que se opõem à graça de Deus".


OS SETE DONS E SEU SIGNIFICADO

            Vivemos um tempo de grande riqueza em nossa Igreja. Quantos jovens e adultos fazem as comunidades, as famílias saírem de sua passividade e acomodação para tomarem seus membros sujeitos da própria historia através da partilha de seus dons.
             Estes dons se transformam em fraternidade, solidariedade, justiça. Através de uma vivência comunitária nos grupos de reflexão, grupos de oração, estudo bíblico ... criam-se práticas sociais e maior consciência de cidadania.
             Os sete dons: Sabedoria, inteligência, ciência, conselho, fortaleza, piedade e temor de Deus ajudam a entender os planos de Deus na vida de cada cristão. Mas, também, capacitam para superar o perigo da indiferença e do medo, para amar a Deus como Pai. Estes dons, ainda, empenham os cristãos na luta por um mundo mais justo e humano e para perseverar na fé e na esperança, mesmo em meio aos desafios e dificuldades.
             Eles resumem toda a ação do Espírito Santo nas pessoas.
             Os dons doados pelo Espírito de Deus não tornam as pessoas passivas, inertes, acomodadas. Mas, pelo contrário, o cristão que toma consciência de que está imbuído por seus dons, transforma sua vivência.
             Um cristão crismado que não ajuda a transformar, a mudar a sociedade em que vive, certamente engavetou seus dons.

DINÂMICA
- Recortar um pequeno coração.
- Cada participante escreverá nos dois lados do coração uma qualidade ou dom que possui.
- Responder individualmente:

De onde provêm estes dons?
Para que servem estes dons em minha vida?
Eu os coloco a serviço de quem?
Como os faço frutificar?
- Partilhar com alguém as perguntas.
- Colar os corações num papelógrafo e perceber a riqueza que somos no conjunto dos dons recebidos.
- Os dons, só para si, pouco significam.
- Mas quando partilhados, significam riqueza multiplicada.



Fonte: Ir. Marlene Bertoldi - http://www.pime.org.br/catequese/cateqmjdinsete.htm
Bibliografia: 

Secretariado Regional Sul II, Espiritualidade do Catequista.
CODINA, Victor, IRARRAZAVAL, Diego. Sacramentos de Iniciação, Vozes, Petrópolis.

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Catequizando com amor: O coração cheio de Jesus é mais feliz- história

Postaremos aqui uma sugestão muito legal de uma história que você pode contar para os seus catequizandos sobre o coração que tem Cristo é muito mais feliz. Boa sugestão para ser usada neste tempo da quaresma onde somos chamados a converter nosso coração a Jesus.
 

(Mostre para os catequizandos um coração triste, todo remendado, doente)
 
Olhem para este coração como ele está? Está todo machucado, doente, olha a cara dele está muito triste. Mas será porque ele está triste assim? ( deixar os catequizandos responderem).
Ele está assim sujo por causa do pecado. Ele deixou o mal entrar e fez algumas coisas que não agradam a Deus. Sabe crianças ele tem um mal terrível: o mal de não saber perdoar e o mal de não pedir perdão. Sabe de quem é este coração? É daquelas pessoas que fogem da graça e do amor de Deus, preferem viver longe da presença de Deus, preferem ficar perto do pecado. Vocês sabem de que este coração está cheio?
 

 
 
 
( Mostre o coração e na medida que vai falando vai tirando as palavras de dentro do coração)
 
Desobediência: Este coração está cheio de malcriações. Não gosta de obedecer a ninguém. Não sabe honrar o pai e a mãe e também os mais velhos. A palavra de Deus nos diz que se queremos ter uma vida abençoada devemos obedecer nossos pais e ai viveremos felizes no mundo. Mas não só os nossos pais, mas principalmente aos ensinamentos de Deus. Mais que pena esse coração não aprendeu e vive a desobedecer a Deus e as pessoas.
 
Raiva: Esse coração guarda também a raiva dentro dele. A Palavra de Deus nos diz que se no coração não tem amor de nada adianta. Mas este coração ao invéz do amor prefere ter raiva das pessoas, não perdoa aqueles que o ofendeu e o pior a raiva que ele guarda só machuca a ele mesmo. Veja como ele está cheio de curativo. Tudo culpa da  raiva que ele insiste não deixar  sair de dentro dele.
 
Fofoca: Outra coisa que este coração está cheio também é de fofoca. Hum... tem gente que adora fazer fofoca e apontar os erros dos outros. A Palavra de Deus nos diz que devemos ter cuidado com a língua, com as coisas que a gente fala. Mas parece que este coração não aprendeu isto e vive a fazer fofocas por  ai!
 
Tristeza: A tristeza esta é consequencia de um coração que não deixa o amor de Deus entrar em sua vida. Olha a cara deste coração como está... isso mesmo triste. Tem pessoas que ficam sempre triste e não compreendem que essa tristeza é tristeza de quem não abre o coração para a alegria de Deus entrar na sua vida.
 
 
 Mas quando o coração se arrepende, pede perdão a Deus e aceita o perdão de Deus a graça de Deus entra em nossa vida tudo se renova. Ai o coração fica assim lindo, brilhante, pois a Palavra de Deus nos diz que: Agora ele é uma novo coração, Deus perdoou os seus pecados e tudo é diferente.( Mostrar o coração  alegre) As coisas que o coração tinha dentro dele Jesus jogou fora e você sabe o que Jesus colocou dentro deste coração? (Deixar os catequizandos falarem o que tem dentro do coração agora).
 

 
 
 
Vamos ver o que ele tem agora? ( Ir retirando as palvras de dentro do coração) .
 
Amor: O coração que deixa Jesus morar lá é cheio de amor, porque o próprio Deus é amor. Então por amor começamos a ser obedientes, amigos, perdoamos a quem nos ofendeu.
 
Perdão: Agora este coração está cheio também de perdão; Jesus nos ensina em sua oração que devemos perdoar a quem nos ofende assim como Deus nos perdão. Então com o coração cheio de perdão não guardamos ódio e mágoa das pessoas e ficamos mais felizes.
 
Paz: Este coração está cheio de paz, ele está tranquilo, pois sabe que nada precisa temer pois Jesus está com ele. Sabe que seus pecados estão perdoados e que o seu destino é o céu, a começar aqui mesmo.  
 
Alegria: Jesus é maravilhoso... Ele preencheu todo o vazio deste coração e agora ele está realmente feliz. Ele recebeu o perdão de Deus e está verdadeiramente alegre.
 
 
Será que nascemos para ficar com um coraçãozinho triste cheio de pecado ? Jesus o nosso amigo fiel deu a sua vida na cruz para nos salvar, não precisamos mais ficar com o coração cheio de pecado porque Deus nos concede o perdão. Ele ressuscitou para nos dá a vida. E ai você aceita o perdão de Deus e a graça de Deus em sua vida? Vamos conversar com Jesus... ( terminar fazendo uma oração espontânea, deixe o Espírito Santo guia-lo)